Com a oficialização do Governo de Cuba em não mais participar do Programa Mais Médicos (PMM), determinando o imediato retorno dos médicos cubanos ao país, o Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (COSEMS/BA), a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e a União dos Municípios da Bahia (UPB), elaboraram em formato de perguntas e respostas, um informativo com importantes orientações para todos os secretários municipais de Saúde. A preocupação é orientar os gestores a conduzir este momento da melhor maneira possível, com respeito, solidariedade e reconhecimento aos excelentes serviços prestados por estes profissionais, mas também respeitando a decisão soberana de Cuba em chamar de volta os seus profissionais.
Para se ter ideia do impacto da decisão do Governo de Cuba, na Bahia, 363 municípios são atendidos pelo PMM, com 1557 médicos atuando no programa. Deste total, 854 médicos são cubanos, distribuídos em 317 municípios, portanto, cerca de dois terços dos municípios baianos serão atingidos imediatamente com a saída dos médicos cubanos. Por isso, algumas recomendações, que precisam ser observadas por todos os gestores, estão abaixo relacionadas.
A presidente do Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia, Stela Souza, entende que muitos municípios vão vivenciar um fim de ano complicado por conta deste acontecimento, mas ela alerta que os gestores devem entender que essa é uma decisão do governo cubano e precisa ser respeitada, “apesar do reconhecimento e da gratidão que nós gestores temos por esses médicos, eles devem voltar para o seu país, pois se ficarem no Brasil estarão irregulares e poderão ser penalizados”, avaliou.
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